quarta-feira, novembro 29, 2006

Performance

Nunca fui a nenhuma mas já me (tentaram) explicar o que é. Na prática, e se percebi bem, "performance" é algo de, supostamente, artístico que não se enquadra em nenhuma outra classificação convencional. Algo que não é nem teatro, nem concerto, nem exposição, nem sexo ao vivo. E no entanto pode ser tudo ou nada disto. Cá para mim é uma tentativa desesperada de ser novo, diferente, numa sociedade fustigada pela crise de valores e criatividade. Mas proximamente vou a uma. Para ver, claro. E é bem provavel que goste. Já me disseram que há gajas nuas e isso, meus caros, é presença garantida. Só espero é que o ratio mamas boas/chouriços de sangue favoreça as primeiras porque varizes por varizes prefiro ir visitar a minha avó. Já pintelheiras, ainda que femininas dispenso. A não ser que estejam bem aparadas. E mesmo assim, já o disse aqui uma vez. Arte à séria é a Cona Lisa.
A inspiração inicial deste bost veio no seguimento da leitura do post do Juvenal. Seja feita justiça, que nós cá não queremos roubar os louros a ninguém.

2 comentários:

Rita Ochoa disse...

A Performance é uma modalidade de artes visuais que, assim como o happening, apresenta ligações com o teatro e, em algumas situações, com a música.

Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Assim, como geralmente possui um "roteiro" previamente definido, é passível de ser reproduzida fielmente, em outros momentos ou locais.

Como muitas vezes a performance é realizada para uma platéia restrita ou mesmo ausente, seu conhecimento depende de registros através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos.

O desenvolvimento da performance como modalidade artística se deu durante a década de 1960, a partir das realizações do grupo Fluxus e, muito especialmente, pelas obras do artista Joseph Beuys. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas.

Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras de body art, especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960.

Em alguns casos, as performances ligadas à body art se tornaram sensoriais ou até masoquistas. Chris Burden rastejou sobre um piso coberto com cacos de vidro, levou tiros e foi crucificado sobre um automóvel. Rudolf Schwarzkogler morreu em 1969 após ter amputado seu próprio pênis em um ato performático (referência do crítico Robert Hughes, citada no livro Arte Contemporânea, uma História Concisa).

Espero que te sintas agora ainda mais inspirado para assistir à performance de Domingo ;)

ambrozote disse...

logo vi. é só malta saudável!