quarta-feira, abril 25, 2007

Os traumas curam-se

É verdade. Ainda que possa demorar algum tempo. A prova está que após traumática experiência de há 2 anos atrás consegui que me levassem a uma sessão do Indie. Mas alguma coisa aprendi na última provação. Desta, ao invés de me sujeitar a um blind date longa metragem fui ver uma sessão de curtas. As impressões já a seguir.
Fauna
Chusmas de malta vestida "a la intelectuel". Cortes de cabelo "a la coiffeur du mode", de preferência despenteado ou com ar de quem se acabou de levantar - típico de quem vive ao ritmo da prescrição médica. Roupas largas do avô com um par de ténis da moda. Variante tropa com calças de camuflado. Variante aventura com polartech. Como nas corridas de cavalo, a distinção entre o grupo é feita pela boina ou guarda-pó. Principalmente nas fêmeas o cigarro imprescindível. Aceso. Em posição vertical, enquanto em descanso, indicando o machame que estão receptivas à cópula.
Flora
No final, o característico travo a hax.
A sessão
4 curtas. 2 boas, 1 média, 1 péssima. A péssima, coincidência ou não, era a mais longa. Por momentos senti um arrepio frio na espinha, residual da experiência de há 2 anos atrás. Felizmente passou. As boas eram boas. Nada a dizer. A péssima era de 2 fufas - não o argumento, mas sim as realizadoras. Enfoque sobre relacionamentos amorosos interpessoais. Nada de novo, e mau. Já vi filmes do Steven Segal com abordagens mais aprofundadas da dicotomia homem-mulher. Especialmente aquele em que sai a Erika Eleniak com boob job de dentro de um bolo vestida de Almirante da marinha. "Officer on deck!"
Saldo
Positivo. Encontrei malta que já não via há algum tempo.

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