Cheira-me a mim que este sururu todo homofóbico do Vaticano não passa de estratégia de marketing para angariação de sócios. Eles querem é passar a idéia que a Igreja Católica (IC) é um clube selecto. E que não é qualquer doidivanas que se pode inscrever. Bastando para tal que saiba benzer óstias em latim e apreciar o sabor afrutado de um bom tinto santificado feito à base de castas da região de Jerusalém.É sim com base na célebre frase bíblica "o fruto proibido é o mais apetecido" que o Vaticano tece toda esta polémica, numa tentativa de converter os homos para heteros. E até dão prazos! Estar a mais de 3 "anus" de distância da prática homossexual (trocadilho intencional) parece ser suficiente como prova material da tua dedicação e amor à entidade divina católica. Ora digam lá se isto não é ser compreensivo e tolerante!
Por outro lado (trocadilho não intencional), parece-me a mim que a IC adopta uma posição paradoxal (entre várias). Querem eles que amemos a Deus e a Cristo - ambos homens até prova em contrário - mas que "cá em baixo" nada de paneleirices. Já as mulheres - hetero - não o podem fazer. Pelo menos ao mesmo nível que os homens. A estas é-lhes permitida a adoração mas ajoelhadas. Nunca de pé, orando, atrás da ara, orgulhosamente, os seculares salmos guturais. A elas é também negado o acesso ao vampirismo sob a forma do supracitado tinto santificado - não esqueçamos que se trata do sangue de Cristo.
É por causa destas confusões todas que deixei de ver o "70x7".
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