É muito simples. O arrastão só faz sentido quando descrito do ponto de vista de um observador estático. Alguém, parado, observa a aproximação dos assaltantes que, quando cruzam a mesma barreira espácio-temporal do observador, o assaltam. Por outro lado, tirando a ocorrência de alguns impropérios, o índice de ameaça de assaltantes tende para zero quando estes se encontram parados. Considerando o anterior, se nos deslocarmos à mesma velocidade e no mesmo sentido do arrastão, este parecer-nos-á imóvel, logo, inofensivo. Eventualmente, o arrastão abrandará e a sua massa será dispersa por condicionantes geográficas, sociais ou alimentares (alguns dos assaltantes que não chegam a horas a casa já não jantam). Aí será a altura para dispersarmos também. E assim evitamos ser assaltados pelo arrastão. Quod erat demonstratum.
quarta-feira, junho 22, 2005
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2 comentários:
Então e fórmula matemática para isso, há?
O problema é que o arrastão parece reger-se pela teoria do caos...
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