quarta-feira, abril 26, 2006

Um écran para cada um

Afirmar que o século XXI anda a destruir valores familiares não é demagogia. É um facto! Por exemplo, o termos evoluído para que cada um de nós possua um écran pessoal não augura nada de bom. Passamos mais tempo a olhar para um écran do que propriamente a olharmos para os familiares (o que é uma pena, até porque tenho umas primas que são bem boas de ver).
O sector dos jogos computorizados tem algumas culpas no cartório. Hoje em dia, se o filho quer jogar saca do gameboy sem incomodar o pai que atentamente vê o noticiário, ou a mãe que emotivamente segue a novela ou programas do género "A minha vida dava um sofá Luís XV". Dantes era uma autêntica guerra!
Ainda me lembro que tinha que ter muito poder de persuasão para que me deixassem ligar o spectrum à tv. Aprendi a desenvolver técnicas de negociação assim. Ainda hoje me são úteis na vida profissional, se bem que já cheguei à conclusão que não me compram um monitor LCD só por me atirar para o chão aos berros e a espernear. Com os ratos ópticos, felizmente, já é diferente.

Sem comentários: